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Ele disse que eu não sei o que quero. E, embora tenha discordado veementemente, sou obrigada a concordar que, em partes, ele tem razão.
Admito minha volubilidade. Apenas me deixo guiar pelo vento que sopra em cada momento, me levando para direções diferentes a cada dia. Sem me prender a (quase) nada, vou vivendo e aprendendo a viver, de acordo com o que a própria vida me oferece.
Desisti de tentar moldar meu futuro conforme meus devaneios juvenis de amores perfeitos e amizades eternas. Desisti de fazer planos, de construir gigantescos castelos de ilusão e lágrimas, desisti de sonhar acordada com finais felizes doces e inverossímeis. E talvez tenha sido bem melhor assim. Quando parei de me preocupar com o que o que faria da minha vida, a vida encarregou-se de escolher o melhor para mim.
E nessa novela de encontros e desencontros, vou conhecendo as pessoas e descobrindo a mim mesma. Vou aprendendo a ter paciência, entendendo que algumas coisas merecem ser construídas paulatinamente, tijolo por tijolo, assentados com a argamassa da convivência e da confiança.
Hoje não mais me desespero se as coisas não saíram exatamente como eu desejava. Aceito, apenas. E espero, pacientemente, o dia em que a vida decidir que é a hora certa de sentir e sorrir.
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15 de setembro de 2009
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1 comentários:
Fiquei muito feliz com esse post. Não vou ser hipócrita e dizer que você escolheu um jeito diferente de ser, apenas diferente. Pra mim, ele soa muito mais condizente com a vida contemporânea do que o planejamento constante.
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