28 de junho de 2009

DR

____________________________________________________





E ontem eu aprendi que a vida tem que ser como propaganda da Avon:a gente conversa, a gente se entende.




____________________________________________________

21 de junho de 2009

hello stranger

____________________________________________________




Well stranger, I know nothing. I better take a time at this time. I know you said, but I’m sorry. I want to work it out. All my friends are also your friends. And that makes you less a stranger. And your name, I’ve hearded it somewhere, but I still want to work it out. With all do respect, your kisses make me mad. But don’t worry, I’ll keep my eyes on you. Why is this so weird, I feel I’ve known you for years. You can sleep, I’ll just keep my eyes on you. I’m already glad that I met you. I like to see life from your eyes. Doesn’t matter what awaits us. I will deal with that surprise. Even though I know you have a lot in your mind, the future, the pass and the planes you might fly. I just want to tell you, that this love is true. You’re a stranger, but you’re mine.



____________________________________________________

14 de junho de 2009

enxugando gelo

____________________________________________________




E eu desenvolvi uma paixão quase obsessiva por ‘Tudo o que sólido pode derreter’.
Talvez seja apenas mais uma das minhas fases, em que eu me torno fã incondicional e depois abandono as velhas paixões, substituindo-as por algum novo ‘achado’.

Mas o Tudo foi, de fato, um achado. Eu não tenho tido tempo para assistir tv, mas o hábito de ligar o aparelho assim que chego em casa – talvez para aplacar a dilacerante sensação de estar sozinha – me trouxe essa grata surpresa. Na verdade, posso dizer fui fisgada pela música absolutamente singular que emanava daquela caixinha. Poderia até afirmar que foi ao ouvir os primeiros versos de ‘As Coisas’ que eu me apaixonei.

Me apaixonei pela fotografia. Os tons de cinza e essa atmosfera ‘autumn in London’, combinando com a pele branco-nuvem do João Felipe, numa sinergia quase etérea. Me apaixonei pelos diálogos, pelas reflexões da Thereza e pelas passagens literárias, que na verdade são o viés de toda a história.

Mas, sobretudo, me apaixonei pela trilha sonora. Indie, em essência. Intimista e magistralmente arranjada, mostrando que o minimalismo musical é, quando bem executado, um mérito. Me apaixonei por aquela batidinha que entra pelos ouvidos e preenche a alma com uma sensação boa, reconfortante, me fazendo esquecer, por alguns segundos, do (louco) mundo lá fora. Quase um entorpecente.

Me apaixonei por Tiê e Sweet Jardim ‘e cada um por si, na sua própria bolha de ar’.
Me apaixonei por Vinicius Calderoni e ‘olhos tão repletos de te desejar’.
Me apaixonei por Érika Machado e ‘as coisas querem ser coisas que na verdade não são’ que eu canto compulsivamente há algumas semanas...

Talvez a paixão se arrefeça com o fim a temporada. Talvez eu pare de cantarolar o lalarálaiarará de Chá Verde. Talvez eu pare de procurar provas irrefutáveis de que o Marcos gosta da Thereza. Talvez eu pare de achar que o João Felipe é a cara do Edward.

E quando isso acontecer, será a prova de que – com o perdão do trocadilho – tudo o que é sólido pode derreter.


____________________________________________________

11 de junho de 2009

debelatum est

____________________________________________________




Me despeço dessa história e concluo:
a gente segue a direção que
o nosso próprio coração mandar.
E foi pra lá, e foi pra lá...



____________________________________________________

hermanos

____________________________________________________




minha admiração pelos cartunistas argentinos.
felicitaciones a Quino, Liniers e Pablo Holmberg, el Señor del Kiosco.

____________________________________________________

9 de junho de 2009

caminho

____________________________________________________



A vida tem me dado oportunidades demais. Muito mais do que eu mereço e muito além do que eu posso aproveitar. Na verdade, apenas me fez ver como o mundo é grande e cabe na palma da minha mão, se eu quiser.

Mas, diante das opções (usando, talvez, o termo mais indelicado para se referir a esse tema), algo cá, dentro de mim, tenta me convencer de que menos é mais. E essa força se faz agora presente nas mãos trêmulas, no frio na barriga, nos momentos de raiva inexplicável e na ansiedade incontrolável durante as longas noites que precedem o novo dia.

Relutei em aceitar o que eu sabia estar acontecendo. Medo. Diante de um abismo, não é possível saber se encontraremos a dor da queda ou seremos salvos por algum anjo distraído...

E então me rendi aos fatos. Reconheci que os meus tropeços nesse caminho que eu vinha trilhando tão confortavelmente são apenas sinais de que algo alterou o rumo dos meus passos.

Há algumas horas, sentada no fundo do auditório, entendi e aceitei que tudo o que eu estava sentindo e todas as besteiras que eu fiz no fim de semana tinham, de fato, um motivo.

E de mãos dadas com o medo de um futuro incerto, uma alegria estranha - daquelas que fazem escapar uma lágrima enquanto provocam o riso - tomou conta de todas as terminações nervosas do meu corpo.

Com um suspiro longo e forte, acreditei no que estava, literalmente, diante dos meus olhos.




____________________________________________________