30 de setembro de 2011

ressaca

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Os viciados em amor tentam a todo custo preencher suas vidas com aquilo que não conseguem ter. Então serve qualquer coisa pra tapar o buraco que o amor deixou.
Inclusive vodka.





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24 de julho de 2011

o que eu faço agora que o meu mundo está de pernas pro ar?

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E eu tenho vontade de segurar seu rosto e ordenar que você seja esperto e jamais me perca e seja feliz.





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6 de julho de 2011

dúvida

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Sofre mais quem espera sempre ou quem nunca esperou ninguém?
Pablo Neruda



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here it comes again

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E me bastava te ver, bastava você rir, e pegar minha mão às vezes. Eu me apaixonava na mesma medida que me iludia. Ilusão. Não que ilusão seja ruim. É preciso de vez em quando, muito de vez em quando...


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drama

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Amores platônicos, incertezas, angústias, vontades de parar de andar enquanto estou atravessando a rua, medos de me jogar sem querer do viaduto...

Muito mexicana essa minha vida, muita intensidade, muito momento, sobra pouco pra amanhã.



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partida

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Eu sou absolutamente incapaz de manter vínculos afetivos.
De alguma maneira - estúpida ou cruel - sempre afasto as pessoas de mim.
Ou, talvez, ninguém consiga me aguentar por muito tempo mesmo.
No fim, só resta o medo - real e excruciante - de não sobrar ninguém...



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12 de janeiro de 2011

tudo o que eu queria é...

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receber cartas que não fossem contas
ser mais otimista.
um suprimento infinito de água com gás.
ter corpo de balé.
que todo amor fosse possível.
um abraço de apoiar a cabeça.
um pocket show do Kings of Convenience no meu aniversário.
sentir frio na barriga.
ser livre da gula.
correr uma maratona.
não sofrer tanto com as ausências.
ir ao cinema três vezes por semana (no mínimo).
conseguir demonstrar o quanto eu quero bem.
assistir a um derby della madonnina na curva sud.
a volta definitiva do Los Hermanos.
o Jude Law.
não ter humor em modo random.
morar em Londres.
ter conversas difíceis olhando nos olhos.
deixar acontecer.
me sentir menos culpada.
valorizar as pessoas.
morrer aos 90... de velhice.


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2 de janeiro de 2011

conselho

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Então fica assim: você pensa, pensa, pensa, pensa nisso muito, muito. Vai doer, vai abrir feridas recentes, vai sangrar... Vale chorar também. Entende tudo - o que aconteceu, os erros, as falhas, os acertos, os pontos cegos. Determina os próprios pontos fracos e coloca a melhora deles como seu objetivo. (E você é bom nessa coisa de objetivos!) E no fim, vai ser bom. Pode confiar em mim.


02 de janeiro, às 04:49



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