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E eu tenho vontade de segurar seu rosto e ordenar que você seja esperto e jamais me perca e seja feliz.
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24 de julho de 2011
6 de julho de 2011
dúvida
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Sofre mais quem espera sempre ou quem nunca esperou ninguém?
Pablo Neruda
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Sofre mais quem espera sempre ou quem nunca esperou ninguém?
Pablo Neruda
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here it comes again
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E me bastava te ver, bastava você rir, e pegar minha mão às vezes. Eu me apaixonava na mesma medida que me iludia. Ilusão. Não que ilusão seja ruim. É preciso de vez em quando, muito de vez em quando...
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E me bastava te ver, bastava você rir, e pegar minha mão às vezes. Eu me apaixonava na mesma medida que me iludia. Ilusão. Não que ilusão seja ruim. É preciso de vez em quando, muito de vez em quando...
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drama
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Amores platônicos, incertezas, angústias, vontades de parar de andar enquanto estou atravessando a rua, medos de me jogar sem querer do viaduto...
Muito mexicana essa minha vida, muita intensidade, muito momento, sobra pouco pra amanhã.
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Amores platônicos, incertezas, angústias, vontades de parar de andar enquanto estou atravessando a rua, medos de me jogar sem querer do viaduto...
Muito mexicana essa minha vida, muita intensidade, muito momento, sobra pouco pra amanhã.
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partida
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Eu sou absolutamente incapaz de manter vínculos afetivos.
De alguma maneira - estúpida ou cruel - sempre afasto as pessoas de mim.
Ou, talvez, ninguém consiga me aguentar por muito tempo mesmo.
No fim, só resta o medo - real e excruciante - de não sobrar ninguém...
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Eu sou absolutamente incapaz de manter vínculos afetivos.
De alguma maneira - estúpida ou cruel - sempre afasto as pessoas de mim.
Ou, talvez, ninguém consiga me aguentar por muito tempo mesmo.
No fim, só resta o medo - real e excruciante - de não sobrar ninguém...
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12 de janeiro de 2011
tudo o que eu queria é...
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receber cartas que não fossem contas
ser mais otimista.
um suprimento infinito de água com gás.
ter corpo de balé.
que todo amor fosse possível.
um abraço de apoiar a cabeça.
um pocket show do Kings of Convenience no meu aniversário.
sentir frio na barriga.
ser livre da gula.
correr uma maratona.
não sofrer tanto com as ausências.
ir ao cinema três vezes por semana (no mínimo).
conseguir demonstrar o quanto eu quero bem.
assistir a um derby della madonnina na curva sud.
a volta definitiva do Los Hermanos.
o Jude Law.
não ter humor em modo random.
morar em Londres.
ter conversas difíceis olhando nos olhos.
deixar acontecer.
me sentir menos culpada.
valorizar as pessoas.
morrer aos 90... de velhice.
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receber cartas que não fossem contas
ser mais otimista.
um suprimento infinito de água com gás.
ter corpo de balé.
que todo amor fosse possível.
um abraço de apoiar a cabeça.
um pocket show do Kings of Convenience no meu aniversário.
sentir frio na barriga.
ser livre da gula.
correr uma maratona.
não sofrer tanto com as ausências.
ir ao cinema três vezes por semana (no mínimo).
conseguir demonstrar o quanto eu quero bem.
assistir a um derby della madonnina na curva sud.
a volta definitiva do Los Hermanos.
o Jude Law.
não ter humor em modo random.
morar em Londres.
ter conversas difíceis olhando nos olhos.
deixar acontecer.
me sentir menos culpada.
valorizar as pessoas.
morrer aos 90... de velhice.
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2 de janeiro de 2011
conselho
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Então fica assim: você pensa, pensa, pensa, pensa nisso muito, muito. Vai doer, vai abrir feridas recentes, vai sangrar... Vale chorar também. Entende tudo - o que aconteceu, os erros, as falhas, os acertos, os pontos cegos. Determina os próprios pontos fracos e coloca a melhora deles como seu objetivo. (E você é bom nessa coisa de objetivos!) E no fim, vai ser bom. Pode confiar em mim.
02 de janeiro, às 04:49
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Então fica assim: você pensa, pensa, pensa, pensa nisso muito, muito. Vai doer, vai abrir feridas recentes, vai sangrar... Vale chorar também. Entende tudo - o que aconteceu, os erros, as falhas, os acertos, os pontos cegos. Determina os próprios pontos fracos e coloca a melhora deles como seu objetivo. (E você é bom nessa coisa de objetivos!) E no fim, vai ser bom. Pode confiar em mim.
02 de janeiro, às 04:49
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23 de dezembro de 2010
aquelas nossas conversas...
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- sinto saudades de posts.
- pensei muito nisso hoje. vivi muito, escrevi pouco. tenho conversado infinitamente sobre o que penso. mas perdi a vontade de escrever. talvez porque o que eu realmente queria com o blog era alguém pra ouvir os devaneios que eu tinha pra dizer.
- e achou essa pessoa?
- não uma. várias. adequadas a cada momento. ou assunto.
- que bom então. queria pessoas assim também.
- eu achei quando parei de procurar. na verdade, acho que parei de procurar alguém com quem eu pudesse falar e comecei a ouvir. e acabei - acidentalmente - abrindo as portas para refletir, compartilhar e falar tudo o que eu tinha pra dizer.
no fim, todos desejam ser ouvidos...
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- sinto saudades de posts.
- pensei muito nisso hoje. vivi muito, escrevi pouco. tenho conversado infinitamente sobre o que penso. mas perdi a vontade de escrever. talvez porque o que eu realmente queria com o blog era alguém pra ouvir os devaneios que eu tinha pra dizer.
- e achou essa pessoa?
- não uma. várias. adequadas a cada momento. ou assunto.
- que bom então. queria pessoas assim também.
- eu achei quando parei de procurar. na verdade, acho que parei de procurar alguém com quem eu pudesse falar e comecei a ouvir. e acabei - acidentalmente - abrindo as portas para refletir, compartilhar e falar tudo o que eu tinha pra dizer.
no fim, todos desejam ser ouvidos...
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30 de outubro de 2010
just let him go...
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B: Then look down deep, into the soul I know you have, and tell me if what you feel for me is real, or if it's just a game. If it's real, we'll figure it out...all of us. But if it's not, then please Chuck, just let me go.
C: It's just a game. I hate to lose. You're free to go.
B: Thank you.
S: Chuck, why did you just do that?!
C: Because I love her... And I can't make her happy.
GG
Ok, agora temos duas pessoas profundamente infelizes...
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B: Then look down deep, into the soul I know you have, and tell me if what you feel for me is real, or if it's just a game. If it's real, we'll figure it out...all of us. But if it's not, then please Chuck, just let me go.
C: It's just a game. I hate to lose. You're free to go.
B: Thank you.
S: Chuck, why did you just do that?!
C: Because I love her... And I can't make her happy.
GG
Ok, agora temos duas pessoas profundamente infelizes...
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19 de julho de 2010
aqui, ali
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Estar em casa me faz pensar em você. Mas não daquele jeito bobo e sentimental - apaixonado. Penso em você enquanto alguém que não está mais aqui. Passei um bom tempo tentando me lembrar das coisas que aconteceram naquela época, algo que explicasse como isso tudo foi acontecer. E é óbvio que eu não encontrei a resposta.
A primeira reação foi tentar colocar a culpa em você. “Somos muito diferentes”. Tentei culpar seus ideais, suas mágoas antigas e seu medo quase irracional de me deixar entrar na sua vida. Depois, culpei a mim mesma. Talvez eu tenha exigido demais de você. Não fui capaz de entender que não demonstrar não é o mesmo que não sentir. E você demonstrou - do seu jeito, quando eu não estava mais ali pra ouvir...
E, então, me senti de novo como da última vez em que você me trouxe (e eu saí do carro sem me despedir e entrei em casa sem olhar pra trás). O coração saltando no peito, forte, rápido. Aquele peso no estômago que te faz se encurvar, numa tentativa inconsciente de se proteger sabe Deus do quê. E depois o vazio – a nítida sensação de que você perdeu algo que estava ali, dentro de você.
O problema é que eu me acostumei a pensar que você sempre estaria aqui. Eu tinha certeza de que toda vez que eu voltasse, poderia te chamar pra tomar um café ou assistir a um filme bobo em uma terça-feira fria. O problema é que dessa vez você não está aqui. E eu me pego pensando se eu deveria mesmo ter deixado você partir.
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Estar em casa me faz pensar em você. Mas não daquele jeito bobo e sentimental - apaixonado. Penso em você enquanto alguém que não está mais aqui. Passei um bom tempo tentando me lembrar das coisas que aconteceram naquela época, algo que explicasse como isso tudo foi acontecer. E é óbvio que eu não encontrei a resposta.
A primeira reação foi tentar colocar a culpa em você. “Somos muito diferentes”. Tentei culpar seus ideais, suas mágoas antigas e seu medo quase irracional de me deixar entrar na sua vida. Depois, culpei a mim mesma. Talvez eu tenha exigido demais de você. Não fui capaz de entender que não demonstrar não é o mesmo que não sentir. E você demonstrou - do seu jeito, quando eu não estava mais ali pra ouvir...
E, então, me senti de novo como da última vez em que você me trouxe (e eu saí do carro sem me despedir e entrei em casa sem olhar pra trás). O coração saltando no peito, forte, rápido. Aquele peso no estômago que te faz se encurvar, numa tentativa inconsciente de se proteger sabe Deus do quê. E depois o vazio – a nítida sensação de que você perdeu algo que estava ali, dentro de você.
O problema é que eu me acostumei a pensar que você sempre estaria aqui. Eu tinha certeza de que toda vez que eu voltasse, poderia te chamar pra tomar um café ou assistir a um filme bobo em uma terça-feira fria. O problema é que dessa vez você não está aqui. E eu me pego pensando se eu deveria mesmo ter deixado você partir.
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